Desrespeito e genocídio: resposta ao Fulano de Tal

Fulano de Tal, deixar o Ministério da Saúde sem ministro é muito mais mórbido e letal e vocês passam o pano. Fingem que não tem nenhuma consequência. Alguns parvos até elogiam a atuação do ministro da Saúde inexistente. Isto é elogiar a omissão, a incompetência e o genocídio.

Eu, cidadão deste país, que cumpre seus deveres de cidadania, tenho o direito de sentir-me indignado e expor a política genocida implantada pelo governo federal na área da Saúde.

Divulgar o número de recuperados como se fosse mérito do Ministério da Saúde e esconder o número de mortos (seu verdadeiro “mérito”) é a prova cabal do fracasso.

Não é você quem vai cassar meu direito inalienável a expor minha indignação.

Meu objetivo é colocar o dedo na ferida e expor a omissão e a incompetência do governo federal no trato com as vidas humanas. Quem está faltando o respeito com as pessoas mortas é o governo federal que, em vez de ter um Ministério da Saúde a favor do combate ao vírus, dá prioridade ao fim do distanciamento social e desencoraja o uso de máscara (ação deletéria do presidente e de vários dos seus ministros).

Um governo federal que incentiva a normalidade das atividades econômicas em detrimento da vida e faz apologia de um medicamento não aprovado pela Anvisa e pelas autoridades científicas do mundo todo, além de vender ilusão de cura para o povo mais humilde, coloca-se como co-autor das contaminações e mortes. Isto, sim, é mórbido. Isto, sim, é falta de respeito. Isto, sim, é política genocida. Ou, o que vem a dar no mesmo: genocídio pela política.

Quando viu o ministro Mandetta crescer politicamente Bolsonaro, que está em campanha pela reeleição desde a posse, o demitiu no meio da pandemia. O ministro Teich, que participou da equipe de Bolsonaro na campanha, e é médico, foi impedido por Bolsonaro de cumprir as funções esperadas de um ministro da Saúde em meio a uma guerra (pandemia). Colocar no ministério um general que só sabe obedecer e uma equipe gerencial sem qualquer experiência na área de Saúde significou, na prática, colocar Bolsonaro como o verdadeiro ministro da Saúde. Foi o caos. Está comprovado. O mundo assiste estupefato. Estamos destruindo o Brasil e matando as pessoas. A História julgará, como julgou Hittler.