Crime de assédio eleitoral: o que é

Assédio eleitoral
Angelo Cavalcante

Dos seus gabinetes e escritórios muito bem instalados e climatizados a ordem do patronato goiano é uma só: “Tirem, arranquem votos dos trabalhadores para Bolsonaro!”.

Capatazes, superintendentes, chefes menores e completamente desavergonhados não pestanejam e rasgam seus discursos criminosos, imperativos e autoritários! Oferecem dinheiro, cargos, funções, novos salários além de um monte de outras quinquilharias.

Uns, mais modestos, disponibilizam churrascos, cervejadas e, ao fim, um dinheirinho; outros, desprovidos de qualquer cerimônia, publicam suas intenções e dão visibilidade aos seus crimes lançando tais ardis nas redes sociais.

Vergonhoso, lamentável e constrangedor!

Isso tem nome… Se chama ASSÉDIO e é crime!

Lembrou do evangelho quando o demônio leva Cristo para um monte e oferece-lhe terras, palácios e riquezas se “me adorar”!

O Cristo nega!

Bom… Tem que ricos, abonados e oligarcas de todo o Brasil estão, exatamente e nesse preciso instante em que você lê essas letras… Emparedando, pressionando e encurralando trabalhadores para tascarem votos no intragável e incompetente presidente de plantão.

De verdade… Tudo isso já está descarado, na luz do dia e sob holofotes. Esses barões já perderam a vergonha, o discernimento e qualquer fiapo ou vaga lembrança de ética ou conduta!

Foi duro conquistar mas… Estejam certos de que o voto é livre, individual, secreto e deve expressar a exclusiva vontade daquele que o possui e o exerce e ninguém – NINGUÉM – pode coagir ou pressionar quem quer que seja para que o voto alheio seja em fulano, cicrano ou beltrano!

Não… Não são só empresários, fazendeiros ou financistas e que realizam esses dispositivos… Prefeitos e vereadores, sobretudo, de cidades interioranas estão, a todo vapor, espremendo o juízo e as vontades alheias…

É um absurdo completo!

E isso, de fato, não será resolvido pela seriedade de juízes eleitorais, de fiscais ou advogados sinceros e atentos… Esse crime político e invasivo é resolvido, do mesmo modo, com a inteligência política dos trabalhadores.

A alternativa possível é que esses mesmos trabalhadores, em assumida discrição, silêncio e rebeldia, operem em contrário às determinações desses “novos senhores de engenho”; que votem em Lula da Silva, o “horror dos horrores” dessa gente; que elejam o candidato socialista, social e do mundo do trabalho.

Todas essas refregas são, ora, ora… Classes sociais em conflito; é a interminável luta entre o capital e o trabalho e; a destacada sanha de poderosos por capturar a subjetividade, as intimidades e vontades das classes do labor.

Só a rebeldia, sobretudo, a rebeldia das consciências, nos salva!

Lula Presidente!

Angelo Cavalcante – Economista, professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Itumbiara.

Resposta a um chargista chapa-branca

Sobre a Jovem Pan e o nazifascismo

O texto abaixo é uma resposta minha a um chargista puxa-saco do governo federal, que compra todas as informações falsas impulsionadas nas páginas de apoio ao governo nas redes sociais. O tal chargistas só desenha charges a favor do governo federal e respondeu meu comentário me chamando de “meu jovem” , em tom arrogante, dizendo que eu estava confundindo., sem argumentos, como normalmente fazem.

A Jovem Pan, emissoras de São Paulo, está mergulhada na campanha presidencial, ao lado de Jair Bolsonaro, produzindo e divulgando conteúdo falso, dia e noite. Ora, trata-se de flagrante violação da lei eleitoral (crime) e abuso de poder econômico.

Segue a resposta:

Não estou confundindo nada e não sou “seu” jovem. Sou idoso, tenho 70 anos e não sou conivente com crime eleitoral e com abuso de poder econômico.

Você, ao contrário, passa pano para esses crimes. Sou antigo. Sou do tempo que chargistas lutavam contra os generais ditadores, com risco de vida. Eram corajosos. Hoje, ao contrário, vejo chargistas que puxam saco de quem está no poder, no Executivo, independente dos sinais flagrantes de crescimento da ideologia nazifascista, especialmente dentro do governo federal.

Um dia, quando o nazifascismo avançar e os chargistas forem censurados, só sobrarão vocês, os chargistas chapa-branca. Acho que é isso que esperam. Mas essa é a vergonha e fica marcada na alma do traidor da profissão.

Vamos!

Comentários ao texto de um amigo sobre as dificuldades de levar uma vida tranquila nesses anos de perversidades bolsonaristas.

Ler livros inteiros está meio difícil, sim.

Mas estou menos impactado com esses dias de trevas do que alguns.
Tenho 70 anos e minha perplexidade política começou no dia primeiro de abril de 1964, na parte da manhã.

Eu morava em São Gonçalo, Terra de Marlboro, de igrejas neopentecostais e do bolsonarismo, e completaria 12 anos devida dali a dois dias. Minha perplexidade foi ouvir no rádio, que ficava ligado o dia todo, o locutor falar contra a ditadura e, uma hora depois, outro locutor falar a favor da ditadura que começava naquele dia. Sem entender, perguntei à minha mãe o que estava acontecendo.
Ela me respondeu: os militares entraram lá na rádio, prenderam o locutor e colocaram outro no lugar dele.

Mas pode fazer isso, assim? Perguntei.

E ela respondeu: poder, não pode. Mas eles estão armados com tanques e metralhadoras.
Daquele dia em diante foi um caminhão de derrotas políticas e algumas poucas vitórias significativas. A sensação é que estamos nós, da esquerda, sempre tentando subir uma rampa ensaboada ou um morro de barro molhado.
A única vantagem de ter 70 anos é já ter visto de tudo quanto é tipo de mentiras, absurdos e barbaridades.
Cansa, mas desistir não é uma opção. Não podemos deixar o país cair no abismo no dia 30 próximo. Qualquer sinal de desespero seria paralisante. Temos que encontrar um jeito de tentar subir o morro novamente, de preferência com bastões de escalada e em equipe. O voto em Lula no dia 30/10 é o recomeço da caminhada morro acima. Vamos.

Jovem Pan e crimes eleitorais

Resposta a um saudoso da ditadura militar

Vocês apoiam intervenção militar (que, por pura idiotice, chamam de “constitucional”), veneram torturador, veneram quem elogia torturador e passam o pano para notícias falsas contra seus inimigos políticos ou favoráveis ao seu candidato. Ora, a Jovem Pan contratou “jornalistas” militantes que estão a soldo do bolsonarismo e se meteu de cabeça na campanha de Bolsonaro, descaradamente, sem qualquer escrúpulo.
Apesar de ser uma concessão pública e ter responsabilidade social, a Jovem Pan enfiou todos os seus recursos para eleger Bolsonaro e, o que é pior, fabricou e divulgou fake news. Ora, isto é crime eleitoral e abuso de poder econômico. Depois que passar a eleição, não adianta mais fazer nada contra as fake news. O TSE tem sido muito lento em coibir esses abusos. Assim como o Ministério Público do Trabalho, que não tem sido capaz de coibir a prática de constrangimento eleitoral, onde patrões exigem , às vezes de forma sútil, às vezes de forma escancarada, que seus empregados votem conforme suas ordens. O crime compensa.

Milícias digitais e a destruição de um país

A fake news da mamadeira de piroca está para o mundo das mentiras e das crueldades fascistas como o Monza para o mundo dos carros. A invenção da mamadeira em 2018 é um Monza que só existe hoje como curiosidade e peça de colecionadores.

A mamadeira é da época romântica das fake news. O que vem aí, e será sentido principalmente na última semana da campanha, é a fake news de última geração das milícias digitais.

Pelo ritmo, dá para imaginar o cenário com a disseminação de notícias falsas às vésperas da eleição. E as consequências imediatas e as sequelas dos ataques.

Não há autoridade com equipamentos, gente, leis e imposição institucional capazes de contê-los. Já estamos no último estágio da distopia bolsonarista.

É um ambiente sem similar no mundo, pelas particularidades dos personagens e da estratégia usada. É o modelo verde-amarelo pós-Trump, que pode vir a ser exemplo para o mundo

Quando disse que não iria permitir de novo a propagação de fake news, logo depois do julgamento das ações contra a chapa Bolsonaro-Mourão no TSE, há exatamente um ano, Alexandre de Moraes não imaginava o que o esperava.

A chapa foi absolvida pela Justiça Eleitoral, mas ficou a advertência do ministro: desta vez passou, mas na próxima não haverá perdão. Haverá cadeia, alertou Moraes.

Não há cadeia para tanta gente. Não há como prender. Não há nem verdades suficientes para combater tantas mentiras.

Não há escrúpulos capazes de conter a avalanche de afrontas ao que nos sobra de democracia.

Não há ameaça de Moraes que amedronte milhões mobilizados na disseminação de fake news. Porque o terror não mais é representado apenas pelo núcleo ao redor de Bolsonaro.

A face aparentemente invisível do terror é o contingente que dá lastro para que Bolsonaro se mantenha e se potencialize como ameaça autoritária.

O brasileiro cooptado pelo bolsonarismo é a ameaça. Ele acredita ou finge acreditar em fake news como acredita em Terra plana e como suspeita que o homem não foi à Lua e que as vacinas podem matar.

Dizer que o Brasil está doente é transferir para um coletivo aparentemente impalpável o que está ao nosso lado. Nossas mães, pais, tios, tias, filhos, irmãos, sobrinhos são propagadores e consumidores de fake news.

Fingimos descobrir só agora que os envolvidos com fake news não são “os outros”. A máquina de disseminação é também doméstica e artesanal e ultrapassa em muito a estrutura industrial das milícias.

O massacre final tem pelo menos 10 dias para acontecer. Se as milícias, os empresários que ameaçam empregados e os tios do zap forem derrotados com Bolsonaro, talvez tenhamos alguma punição para os mais fracos.

Se vencerem, nem uma dúzia de Alexandres de Moraes será capaz de pegá-los. Nunca mais.

O Brasil é refém de quase metade da população que produz, distribuiu e acolhe fake news ou está apta a acolher. Bolsonaro é o laranja de toda essa gente.

Os olhos dos pobres



Por Leo Moraes

Tem um poema maravilhoso de Baudelaire chamado “Os Olhos dos Pobres”. Nele o poeta descreve um dia passado com uma mulher maravilhosa, com um nível de afinidade e cumplicidade tal que fazia com que ele, cético, chegasse a acreditar na possibilidade de ter encontrado sua alma gêmea. Chega a noite, e a moça sugere que eles se sentem em um café num dos recém inaugurados bulevares de Paris (O poema data da época do Plano Haussmann, reforma que deu a Paris a forma que tem hoje). O local resplandecia em seu charme sofisticado e semi-acabado. O poeta descreve o entulho ainda na rua, o cheiro de tinta fresca, os frequentadores chiques com sua criadagem, a exuberância gastronômica. Eis que chega um homem com duas crianças, uma ainda de colo. Sujos e maltrapilhos, olhando contemplativamente para o maravilhoso café. E Baudelaire lê, pelos olhares, a visão de cada um deles em suas idades. Ele se sente enternecido pelos olhares, e ao mesmo tempo um pouco envergonhado da fartura de sua mesa, e busca os belos olhos de sua amada, e acredita ler neles o mesmo sentimento que o inundava. Ela então diz “Essa gente é insuportável, com seus olhos abertos como portas de cocheira! Não poderia pedir ao maître para os tirar daqui?”. E, como um frágil cristal, a imagem que ele tinha dela se estilhaça, e o possível amor se torna desprezo.
Peço perdão a Baudelaire por resumir nas minhas palavras o que ele próprio descreve tão melhor em sua obra. Mas eu acho o sentimento expresso ali muito adequado ao momento atual, e não sei quantos de vocês terão a paciência de buscar o original (o que recomendo!). Muitas coisas podem ser tiradas da cena descrita no poema. A injustiça da desigualdade, o reconhecimento de uma posição de privilégio, a importância da empatia. Mas pra mim a maior lição ali contida é:
Existem defeitos que são imperdoáveis.
Em várias ocasiões em que fui conversar com alguma pessoa próxima que vota nesse cara, as pessoas tentam levar a discussão para o lado de corrupção, ou de economia, ou da importância de tirar o PT, ou sei lá. O problema é que pra mim a opção passa por um lugar muito mais profundo, de humanidade, e moral básica. É simples: eu não voto em quem idolatra torturador. Eu não voto em quem fala que o erro da ditadura foi ter matado pouco. Eu não voto em quem diz que preferia ver o filho morto do que sendo gay. Eu não voto em quem diz abertamente que é contra a democracia. E mais uma lista de aberrações que esse cara disse, que são tantas que não dá nem pra listar.
Perto disso tudo, discussões sobre estado mínimo, direita e esquerda, reforma da previdência, educação, segurança, ou outras pautas, que tanto precisamos discutir como país, ficam insignificantes. É como se na eleição do condomínio um dos candidatos a síndico te desse um soco na cara, um chute no saco, matasse seu cachorro, e depois viesse querer discutir de que cor tem que pintar o portão, e pedir seu voto. Não dá.
O que ele fez foi roubar de nós a oportunidade de discutir que rumo queremos para o país. Não dá pra debater propostas, com um projeto como esse perigando ganhar. Então não se trata de um discussão meramente política, é uma questão de valores humanistas. Mesmo se eu achasse as propostas desse Jair sensacionais, eu ainda assim votaria contra ele. “Mas e o PT?” Foda-se! Qualquer um! Se fosse qualquer um dos candidatos, de todas as eleições desde 89, contra ele eu votaria. E olha que essa lista tem Maluf, Collor, etc.
Olha, eu também não gosto dessa polarização, externei minha opinião no primeiro turno, votei em outro candidato, acho que esse segundo turno prolongou por 4 anos essa inhaca que estamos passando. Tenho muitas críticas pesadas ao PT, quem me conhece sabe. Mas não há dúvida sobre qual o voto errado aqui. O mundo está vendo, todos os jornais importantes, de direita e esquerda, de todos os países, estão alertando. Até Madonna e Roger Waters sabem. Tem focinho de fascismo, rabo de fascismo, orelha de fascismo. O que é?
Tenho pessoas amigas que já estão sentindo na pele os efeitos dessa escalada na intolerância, e olha que ele nem ganhou ainda. Então o que eu estou fazendo é um apelo. Pensem bem, vejam de novo os vídeos com as falas abomináveis desse candidato. Não o que ele diz hoje, atenuado pelos marqueteiros, mas o que ele faz e diz há décadas. Por favor repensem, não entreguem o país para esse monstro sob o argumento de “pelo menos tiramos o PT”. Como Baudelaire tão bem nos mostra, alguns defeitos são sim imperdoáveis.

Destaque

Moro e Dallagnol: política e podridão

Por Antônio Sérgio Valente

Os lavajatistas questionaram as palestras do Lula, não teriam existido, seriam mera lavagem de dinheiro.

Lula provou uma por uma, com folders, videos, contratantes, notas fiscais. Tudo certinho.
Calaram a boca.

Vasculharam o apartamento do Lula, o outro apartamento que Lula alugava, diziam que era dele mas travestido de locação, outra lavagem de dinheiro.
Provou-se que era de fato locação, que os aluguéis eram pagos regularmente por Lula. Ainda sobre os endereços de Lula: nada de irregular encontraram nos forros de gesso, nos colchões, nos computadores, nos armários, e olhem que examinaram com lupa de Sherlock Holmes e ultrassom até o tablete do netinho Arthur (na minha opinião este foi o CRIME mais grave e desumano cometido pela LJ), que ficaria muito abatido com aquela violência judiciária, ao cabo inútil : não acharam um centavo sequer irregular em nome de Lula, de seus familiares e amigos, no Brasil ou no exterior, em conta PJ nativa ou offshore. Nada vezes nada. Zero.
Calaram a boca.

Disseram que o sítio da família Bittar havia anos, grandes amigos de Lula de outros carnavais — alegravam-se juntos em fins de semana ali, fizeram a cortesia de permitir ao hóspede ilustre e sua família o uso de uma suíte num anexo que acomodava também os seguranças que a União oferece a ex-presidentes —, disseram que o sítio era do Lula, outra lavagem de dinheiro camuflada.
Pois bem: provou-se fartamente, por documentos e testemunhas, que o imóvel era de fato da família Bittar e os Lula da Silva eram hóspedes e ilustravam com sua presença o imóvel dos anfitriões amigos.
Calaram a boca, não sem antes acusar e difamar.

Então inventaram a delação de um triplex por diretor preso de uma construtora, louco para se livrar do cárcere: o triplex seria do Lula, propina por vantagem indeterminada, e não estava no nome dele porque se tratava de lavagem de dinheiro. Ou seja, fizeram da falta de prova uma prova de crime qualificado, para arrepio do mundo jurídico.
Provou-se documentalmente que o triplex jamais foi de Lula, que apenas lhe fora oferecido em troca de outro apartamento que a esposa de Lula tinha no empreendimento original vendido na planta pela Bancoop; depois da quebra desta, o projeto inteiro foi alterado e assumido pela OAS. Lula não aceitou a permuta quando de sua única visita ao empreendimento inacabado, alegando problemas nas articulações da esposa, muitas escadas no triplex, planta com distribuição inadequada para as necessidades de um ex-presidente (sem condições de alojar seguranças). O tal diretor preso da OAS insistiu na tentativa de venda, colocaria elevador interno, Lula previu que continuaria inadequado, ainda assim o diretor sabia que não seria fácil vender um apartamento como aquele, faria a alteração que tinha em mente, sem compromisso, a esposa e o filho de Lula decidissem se interessaria para alguém da família. Novamente, em segunda vistoria por Marisa e Fábio, adequações internas em curso adiantado, não houve interesse, a torre do elevador apequenou ainda mais uma sala num piso e uma saleta no de cima. Enfim, ponto final na tentativa frustrada de negócio. Fim, recusa dos “potenciais compradores”, dos “clientes em potencial”, não palavras da arquiteta e do empreiteiro contratados pela própria OAS, que no mesmo dia interromperam as alterações internas.
Tudo isso consta nos autos, há inclusive videos dos depoimentos.
MESMO assim, por falta de melhor acusação, condenaram LULA injustamente, na base do “cai na área que eu apito pênalti”, e assim o mantiveram encarcerado por 580 dias, em prisão CRIMINOSA, portanto, até que os recursos ao STF ANULASSEM a condenação por lawfare explícito, público e notório.
Teriam de calar as bocas podres de calúnia, injúria, difamação, violência processual, lawfare, perseguição ideológica, apreensão indevida de um tablete de uma criança…
Os lavajateiros ainda não pagaram por seus crimes, sequer foram acusados formalmente e julgados como o seriam em qualquer país minimamente civilizado. Continuam por aí, agora mostrando que de fato sempre tiveram lado, sempre enfiaram sua ideologia de direita nos processos que envolviam Lula.

O pior é que ainda hoje as penas dos travesseiros espalhadas aos quatro ventos por esses criminosos operadores do Direito continuam voando por aí, em mentes e línguas de hombridade duvidosa ou apenas midiotizadas.

Essa é uma breve amostra do mal que se fez.
Mas houve muito mais: falaram numa suposta “maior fazenda do Brasil” que pertenceria a um filho do Lula. Mentira descarada: nem fazenda, nem maior, nem coisa nenhuma, pura invenção.

Foi assim que se construiu a narrativa PANfleteira de midiotizadores, muitos dos quais — eles sim!!! — se locupletam com anúncios e até com concessões de rádio e TV. Rataiada que aprecia um bom queijo massa… grátis… claro.

Podridão.

Oxalá venha a mudança e as coisas sejam recolocadas em seus lugares. O mal já foi feito e estamos pagando por ele.

E ponho aqui o ponto final, com escusas ao leitor pelo bifão. É que continuo vendo as tais penas das calúnias voando por aí e isso me incomoda.

Observação: eu escolhi o título do artigo